Cafeína no esporte
- Ilitch Aquino
- 11 de ago. de 2017
- 2 min de leitura

A cafeína é uma substância estimulante do sistema nervoso central (SNC), que pode causar uma percepção da redução de fadiga e aumento do estado de alerta. De fato, a cafeína poderia atuar diretamente no SNC estimulando a liberação do hormônio Adrenocorticotrófico (ACTH) e beta-endorfinas, hormônios relacionados com a resposta ao estresse, que modificam a percepção à dor e à fadiga causadas pelo esforço.
Ela é uma das substâncias mais consumidas no mundo e sua concentração máxima é atingida entre 30 e 45 minutos após a ingestão, sendo metabolizada em 90%. Sua ingestão permite um melhor desempenho em exercícios prolongados e em exercícios de alta intensidade e de curta duração. Estudos mostram um aumento da concentração plasmática de ácidos graxos livres e glicerol, revelando também que com doses mínimas já é observada ação ergogênica, sem diferença significativa em relação a doses mais altas. Resultados mostraram que uma quantidade de 5 a 6 mg/kg já apresenta uma redução dos níveis de percepção subjetiva de esforço. Esta propriedade da cafeína, de retardar a fadiga, está baseada na produção de catecolaminas plasmáticas, provocada após sua ingestão, que poderia permitir que o organismo se adapte ao estresse causado pelo exercício físico.
Porém a ação da cafeína vai variar de acordo com condições ambientais, com a tolerância do individuo e com a hidratação. Grandes doses de cafeína produzem tolerância e podem causar dependência. Uma dose elevada, para pessoas que não tem o consumo habitual, pode causar insônia, ansiedade, palpitações, cefaleia, entre outros sintomas, por isso, sempre tenha acompanhamento de um profissional especializado e cuidado com doses elevadas, que podem causar inúmeros desconfortos para o usuário, contribuindo para a incidência de efeitos colaterais, colocando em risco a integridade física.
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